sexta-feira, 29 de junho de 2007

A menina pó de arroz



A menina pó de arroz

A menina pó de arroz,
Nascida à beira do mar
Com o oceano nos olhos
E com sorrisos de lua
Nos seus lábios pequeninos
Que nunca ninguém beijou,
A menina pó de arroz,
Com seus cabelos de cobre
Onde o vento vem brincar,
Assoma à sua janela
P'ra ver a noite estrelada,
Para ouvir os sons da noite,
Para beber o luar.
Para ter em suas mãos
Macias, longas e brancas,
A noite tépida e branda,
A velha noite calada.
A menina pó de arroz,
Que por uma abreviatura
Do seu nome arrevesado
É chamada entre família
Por um nome miudinho
De marca de pó de arroz,
Com seu corpinho de fada
Que saiu de alguma fonte
Que há pouco perdeu o encanto,
Com a cabeça nas mãos,
Enquanto na casa dormem,
Veio pôr-se na janela
Para que a noite a beijasse.
A menina pó de atroz
Estará enamorada?



António Rebordão Navarro




3 comentários:

Anônimo disse...

Que querido!!
"A menina pó de arroz" delicioso, adorei amigo!

Um beijo*

Carla disse...

Passei por aqui e no meu rastro deixo um desejo e um beijo... Boa semana.

Carla disse...

ღღ OLÁ! ღღ
  *.*´¨) ღღ
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  ¸.•´¸.•*´¨) ღ ¸.•*¨)
  (¸.•´ ღღ (¸.•` ღღ Bom fim de Semana* ღღ
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    (¸.•´ ღ (¸.•*´¨¨*Beijos*´¨¨*•.¸ღ .•*¨)
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